Histórico
12 de Fevereiro de 1930
No dia 12 de fevereiro de 1930 foi criada a 1ª Bateria do 4º Grupo de Artilharia de Montanha (1º/4ºGAMth), tendo como aquartelamento um dos pavilhões do 10º Regimento de Infantaria (10° RI) em Juiz de Fora no estado de Minas Gerais.
Inicialmente,a Bateria recebeu elementos oriundos do 1º Grupo de Artilharia de Montanha, com sede em Campinho/RJ, exatamente 2 sargentos e 2 cabos, um contingente de voluntários vindos do Norte e Nordeste do país e algumas Praças engajadas que pertenciam à Escolta do Quartel-General da 4ª Região Militar. O material orgânico do grupo era o canhão SCHNEIDER 75 mm o seu primeiro comandante foi o 1º Tenente João da Costa Fonseca.
03 de Outubro de 1930
No dia 03 de outubro de 1930, irrompeu a Revolução de 1930, quando o grupo com apenas uma bateria, ficou em prontidão rigorosa, por ordem verbal do Cmt da Região e teve que ser empregado em defesa da cidade. Assim, em 4 de outubro, foram ocupadas posições pela 1ª e 2ª Seções no morro da Glória e no morro da Fábrica.
05 de Outubro de 1930
No dia 05 de outubro de 1930, retornou ao quartel a 1ª Seção, tomando posição acima das baias do 10° RI.
06 de Outubro de 1930
No dia 06 de outubro de 1930, a 2 Seção seguiu pela estrada Juiz de Fora/Belo Horizonte, posicionando-se na Região de Benfica.
07 de Outubro de 1930
No dia 07 de outubro de 1930, a 1ª Seção passou a fazer parte de um destacamento sob o comando do Maj Ricardo Moreira, ficando dispensado de cooperar com as forças do Cap Paulo Figueiredo.
08 de Outubro de 1930
No dia 08 de outubro de 1930, a 1ª Seção regressou ao quartel para repouso, o pessoal da 2ª Seção que ocupava posição em Benfica. Seguiu, nesta mesma data, para substituí-la, a 1ª Seção.
12 de Outubro de 1930
No dia 12 de outubro de 1930, o pessoal desta última regressou ao quartel e houve a substituição na posição pelo pessoal da 2ª Seção. Na mesma data, por ordem do Gen Tourinho, assumiu o comando da 2ª Seção o 2º Ten Nelson Mesquita de Miranda do 1° Grupo de Artilharia de Montanha.
13 de Outubro de 1930
No dia 13 de outubro de 1930, seguiu a 1ª Seção, sob o comando do Ten Fassheber, para Grama, a fim de se incorporar ao destacamento do Cap Paulo Figueiredo.
14 de Outubro de 1930
No dia 14 de outubro de 1930, por ordem do Gen Tourinho, regressou ao quartel a 2ª Seção que se encontrava em Benfica, tendo deixado o seu comando o 2º Ten Nelson Mesquita de Miranda.
17 de Outubro de 1930
No dia 17 de outubro de 1930, a 1ª Seção regressou ao quartel. Na mesma data assumiu o comando da 2ª Seção o 2º Ten Antonio Estevam da Rocha, da primeira classe da reserva de primeira linha.
20 de Outubro de 1930
No dia 20 de outubro de 1930, a 1ª Seção seguiu para Tapera(Sta Therezinha), a fim de ocupar posição, sob o comando do Ten Fassheber. Neste dia, fez parte do seu efetivo o Aspirante a oficial Farmacêutico Décio Rezende de Andrade, reservista incorporado.
21 de Outubro de 1930
No dia 21 de outubro de 1930, regressou ao quartel sendo substituída pela 2ª Seção sob o comando do 29 Ten Antonio Estevam da Rocha.
22 de Outubro de 1930
No dia 22 de outubro de 1930, a 1ª Seção ficou à disposição do destacamento do Gen Tourinho, que operava em Benfica, seguindo na mesma data para a referida região.
23 de Outubro de 1930
No dia 23 de outubro de 1930, durante a madrugada depois de contatos e entendimentos com os companheiros do 100 Regimento de Infantaria e do dispositivo da Remonta, o 1º Ten Fassheber, com a sua Seção, aderiu ao movimento e se reuniu aos revolucionários, confraternizando-se com os então Tenentes Eduardo Gomes, Oswaldo Cordeiro de Farias, Nelson de Melo, Coronel Aristacho Pessoa, Capitão Mainard e tantos outros.
No mesmo dia, à tarde, ausentaram-se do quartel a fim de se reunirem à 1ª Seção, o 1º Ten Médico Dr. Nelson Sampaio Mitke e o 2º Ten Contador Nadir Toledo Cabral, o que conseguiram realizar na manhã do dia 24 de outubro.
Também, regressou ao aquartelamento a 2ª Seção que ocupava posição na Tapera, para depois proceder da mesma forma junto ao quartel.
26 de Outubro de 1930
No dia 26 de outubro de 1930, apresentaram-se ao comandante da Bateria os oficiais e praças que haviam aderido ao movimento revolucionário.
07 de Novembro de 1930
No dia 07 de Novembro de 1930, após ordem do Cmt da 4ª RM, assumiu o comando da bateria o 1º Tem Fassheber.
Verificamos assim que em várias oportunidades, foram ocupadas posições em torno da cidade, com os canhões Schneider 75mm, hoje orgulhosamente expostos no Panteon do 4º GAC L Mth.
1931
A 1ª Bateria foi transformada no 4º Grupo de Artilharia de Montanha.
1932
O 4º Grupo de Artilharia de Montanha participou da Revolução Paulista, um fato lembrado e a palavra do Cel Jorge Pinheiro, Cmt da 4ª RM dizia a seus comandados: "O melhor modo de a tropa da 4ª RM servir ao Brasil é intensificar a instituição dentro da caserna e cerrar ouvidos a todos os rumores externos. Assim, quando o Governo precisar de nós, ele saberá onde nos encontrar, dentro dos nossos quartéis, ocupados com as nossas obrigações".
Alguns oficiais no 4º GAMth, por ocasião da revolução de 1932:
- Cap jayme de Almeida - Cmt (Promovido a Major em pleno Combate);
- 1º Ten Fassheber - Cmt da 1ª Bateria;
- 1º Ten Jaime da Silva de Castro - Oficial de Observação;
- Asp Moacyr Tavares do Carmo - Cmt 1ª Seção/1ª Bia;
- 2° Ten Com Jader João Ferreira - Cmt 2ª Seção/1ª Bia;
- Cap Nicolau Ishete - Cmt 2ª bateria;
- Cap Antonio Molina - Oficial da 2ª Bateria;
- 1º Ten Nadir Toledo Cabral - Contador;
- 1º Ten Clóvis Burlamaqui Monteiro - Veterinário
1933
O 4º GAMth foi transformado no 4º Grupo de Artilharia de Campanha de Dorso (4º GADo).
1935
Ocupação do aquartelamento no bairro Nova Era (instalações atuais).
1940
No dia 10 de Outubro de 1940, o 4º GADo regressou da região de manobras do vele do Paraíba, onde foram reunidos cerca de 22.000 homens de todas as Armas e Serviços, durante o desenrolar deste grande exercício, que fez época, foi determinado que a tropa usasse, para melhor apresentação, a túnica VO de pala alta, extremamente desconfortável para a campanha. o humor castrense não deixou escapar a oportunidade e parafraseou, na lembrança das guerras entre romanos e cartagineses, assim aquelas manobras foram denominadas de Guerras Túnicas.
1941
No início de 1941 o grupo se deslocou para natal, Via Rio de janeiro. A missão era a vigilância e segurança do litoral do Rio Grande do norte.
1943
Em abril de 1943 o 4º GADo foi restabelecido e organizado em maio de 1943 para tomar o destino de Caravelas/Bahia.
1946
O 4º RO 105 foi a primeira unidade de Artilharia a aderir à Revolução Democrática.
1973
O 4º RO 105 foi transformado no 4º Grupo de Artilharia de Campanha.
1996
Integrou a Força de Paz da ONU em Angola.
1998
Recebeu a denominação histórica de Grupo Marquês de Barbacena perpetuando a lembrança deste ilustre cidadão mineiro, primeiro comandante de forças nacionais em campanha externa, após a independência do Brasil.
2001
O Estandarte Histórico do Grupo foi condecorado com a "Medalha da Vitória", pela Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, devido à participação do 4º GAC em operações de defesa do litoral no Nordeste, durante a Segunda Guerra Mundial.
2004
Inauguração da escultura do busto do Marquês de Barbacena.
2006
Instalação do Curso de Formação de Sargentos - Período Básico.
2010
Integrou a Força de Paz da ONU no Haiti.
2011
Integrou a Força de Pacificação do Complexo da Penha e do Alemão.
2012
Participou da segurança da Rio +20.
2013
Participou da segurança da Copa das Confederações na cidade de Belo Horizonte-MG e da segurança do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude (JMJ/2013) na Cidade do Rio de Janeiro-RJ.
2014
Participou da Força de Pacificação São Francisco III, no Complexo de Favelas da Maré, Rio de Janeiro-RJ e em 02 Jul foi transformado em 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve, orgânico da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha).
2015
Passou a formar escaladores militares no Efetivo Profissional e Variável, através do Estágio de Combatente de Montanha (EBCM) no 10º BIL e passou a ostentar o gorro cinza.
2016
No ano de 2016, o então 4° GAC L, intensificou a preparação de suas tropas para possíveis atividades de Garantia da Lei e da Ordem, para atuar de forma rápida, concisa e legal perante os objetivos do Comando Militar do Leste.
2017
A Força Tarefa do 4° GAC L, atuou no estado do Espirito Santo, na então Operação Capixaba, manobra militar de GLO que mantinha a ordeme os poderes constitucionais do Estado em meio a greve dos órgãos de segurança pública na região. Realizou a formação básica da 1ª Turma do Sexo Feminino da Linha de Ensino Militar Bélico do Curso de Formação de Sargentos, sendo a primeira Organização Militar de Corpo de Tropa (OMCT) do Exército Brasileiro a iniciar a formação das Sargentos do sexo feminino de linha bélica.
2018
Com a experiência já advinda juntamente com o adestramento denodado, as tropas do 4° GAC L, atuaram de forma sinérgica na Intervenção Federal no estado do Rio de Janeiro demonstrando um excelente resultado em operações de GLO e em todas as missões em que a tropa foi empregada, com destaque ao último dia de missão aonde o 1º GC do 1º Pel realizou uma grande apreensão de armas e drogas no complexo do Salgueiro em São Gonçalo/RJ.
2019
O 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve (4º GAC L) transformou-se em 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve de Montanha (4º GACL Mth), sendo a primeira e única unidade de Artilharia de Montanha do Brasil. Realizou o Primeiro Ano de formação da 1ª Turma de Sargentos Tecnólogos, do Curso de Formação e Graduação de Sargentos (CFGS).
2020
Militares do Grupo de Montanha participaram da Força-Tarefa Logística Humanitária para o Estado de Roraima – Operação Acolhida. Esta é uma operação conjunta, interagências e de natureza humanitária, que visa oferecer condições dignas aos imigrantes provenientes da Venezuela, que se encontram em situação de vulnerabilidade.
2021
O Grupo de Montanha recebeu os Morteiros Pesados (Mtr P) 120 mm, tendo em vista compor a Bateria de Morteiros de Montanha do 4º GAC L Mth.
2022
Em 14 de maio de 2022, no Campo de Instrução da AMAN, Pos Bia “ARNALDO”, foi realizado pelo Grupo de Montanha o 1º Tiro com os Morteiros Pesados (Mtr P) 120 mm.
Em 28 de junho de 2022, durante a Operação Diedro, foi realizado o helitransporte dos Morteiros Pesados 120mm, com o apoio do 2º BavEx. O apoio de aeronaves de asa rotativa é fundamental para continuidade do apoio de fogo nas operações em ambiente de montanha devido à restrição da rede de estradas