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Mística do Combatente de Montanha

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A Mística do Combatente de Montanha é representada por objetos, símbolos e tradições que traduzem o espírito de camaradagem, determinação e de cumprimento de missão dos militares integrantes das organizações militares da 4° Brigada de Infantaria Leve de Montanha do Exército Brasileiro.

GORRO CINZA

Simboliza o Montanhista Militar, aquele que combate em montanhas e que conhece o “sabor dos ventos”. O Gorro Cinza representa o objetivo alcançado após longas e intensas jornadas em terrenos montanhosos advindos dos Cursos e Estágios realizados na 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha.

A cor cinza nos remete aos tons das pedras e rochas, nas quais os Combatentes de Montanha atuam, empregando suas técnicas de escalada, no ambiente operacional de montanha.

BOINA CINZA

A boina é um acessório datado e utilizado desde a idade do bronze, há 3 mil anos a.C. Acredita-se que os primeiros a utilizarem o adorno foram os etruscos um povo que habitava o norte da Itália e tinha uma certa similaridade com os povos celtas. Originária dos povos etruscos, a boina teve seu primeiro uso militar no século XVIII pelos Caçadores Alpinos da França, e por isso hoje é dado o nome de “boina francesa”. A Boina Cinza foi instituída pelo 11º Batalhão de Infantaria, sediado em São João Del Rei-MG em janeiro de 1985 e seu uso passou a ser efetivo em 1987. Em abril de 2019, todos as Organizações Militares que compõem a Brigada de Montanha do Exército Brasileiro passaram a ter a boina cinza como parte do seu uniforme e ostentam, com muito orgulho, esta cobertura que é símbolo do Montanhista Militar.

FACA IBITURUNA

As primeiras facas de guerra em geral foram as adagas, liberadas para uso militar em combate. Às tropas de elite mais famosas do mundo estão associados facas ou facões que as identificam. É usual, no encontro de camaradas de Forças Armadas Amigas, amostra recíproca desse emblemático artefato que, de certo modo, revela o significado histórico das corporações que integram.

A Faca Ibituruna foi criada pela 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha para uso exclusivo dos integrantes e ex-integrantes das Organizações Militares da Brigada de Montanha do Exército Brasileiro. A palavra “Ibituruna” tem origem indígena TupiGuarani”, e significa “'Serra Negra”, ou “Pedra Negra” como é conhecido o Pico da Ibituruna, localizado em Governador Valadares-MG.

“A Faca Ibituruna é constituída por 01 (uma) Lâmina Monobloco, feita em aço Chromo Inox e revestida com pintura negra especial na espessura 5 mm além de possuir uma serra no dorso e sangria. Seu cabo é revestido de uma corda na cor preta e sua Bainha feita de couro artesanal. Em sua lâmina temos impressões feitas a Laser dos distintivos das Unidades da 4ª Brigada de Infantaria leve de Montanha, a tarjeta semi-circular com a inscrição “MONTANHA” e também uma identificação pessoal (Identidade Militar, número de curso/estágio, etc....).”

MOSQUETÃO

O Mosquetão é um equipamento símbolo do Montanhismo em todo o mundo. É um equipamento-típico que é utilizado em atividades juntamente com a utilização de cabos (cordas) como um item de segurança e durante as escaladas militares. “O mosquetão que compõe a Mística da Brigada de Montanha é o “Mosquetão-Negro” de rosca, marcado pelas cores bronze, prata e ouro que indicam o tempo de serviço em que o militar serve ou serviu na Brigada de Montanha do Exército. Possui gravado na cor branca a escrita MONTANHA e o símbolo de uma montanha com a estrela”.

PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO

A incapacidade dos militares de identificar baixas no campo de batalha criou a necessidade de um método de identificação de soldados durante a Guerra Civil Americana no século XVIII. Foi nesta ocasião que foram criadas as Plaquetas de Identificação Militar. Ela é constituída de uma chapa de identificação que são usadas principalmente para identificar falecidos ou feridos em combate.

A fim de cultuar os mais de 40 anos de evolução do Montanhismo Militar na 4º Brigada de Infantaria Leve de Montanha, bem como valorizar o respeito e a admiração pelos pioneiros, foi autorizado, o uso da plaqueta de identificação para integrantes das Organizações Militares da nossa Brigada de Montanha.

COTURNO DE MONTANHA

Teve seu uso autorizado oficialmente, pelo Comando de Operações Terrestres e pelo Comando Logístico, a partir no ano de 2019, estando em fase de aprovação, passando a ser também um dos principais símbolos do combatente de montanha. A implementação do Coturno de Montanha faz parte das inovações do Projeto Combatente Brasileiro (COBRA). A indústria brasileira está continuamente melhorando o produto.

Nosso coturno está sendo desenvolvido com material adequado, buscando possuir rigidez do solado, proteção contra torções, Impermeabilidade e desempenho em esforços radicais, dentre outros, sendo ideal para operações em ambiente de montanha.

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